Segundo Plínio e outros historiadores de antiguidade que mencionaram Lagos nos seus manuscritos; durante a presença dos Fenícios em Lagos, por volta de 600 antes de Cristo, o azeite era exportado em grandes quantidades (Rocha, 1991).
Durante o século XV até aos finais do século XVIII o azeite era uma produção importante para Lagos, incluído na lista de mercadorias exportadas para fora da região e do país (Martins, 1987, Paula, 2001). Subsequentemente verifica-se um incremento de actividade na indústria conserveira e um gradual abandono de actividades rurais (Martins, 1987).
Segundo Mário Cardo (2000) o azeite produzido no Algarve é de fraca qualidade devido ás técnicas utilizadas para a sua extracção. O autor critica a conservação das azeitonas, em tulhas durante vários dias após a sua colheita sugerindo que a extracção imediata do azeite é importante. O autor condena inclusivamente a técnica do varejo o uso de uma vara para sacudir os ramos inalcançáveis provocando a queda dos frutos. (Dicionário da Língua Portuguesa,1990). O autor defende que a técnica do varejo apesar de permitir uma recolha mais rápida e fácil, prejudica a qualidade da azeitona e danifica a oliveira. O autor expõe as vantagens de efectuar podas regulares para limitar a altura da copa da oliveira permitindo a recolha manual do fruto. Cardo propõe que as azeitonas sejam apanhadas inteiras, perfeitamente maduras e sem mácula para assegurar a qualidade do azeite (Cardo, 2000).
Actualmente são utilizadas prensas hidráulicas para extrair o azeite da azeitona (Cardo, 2000).
As árvores que existem em maior numero no Algarve e eventualmente classificadas como sendo típicas são primeiramente as figueiras, em segundo as amendoeiras seguidas pelas alfarrobeiras com as oliveiras em quarto lugar (Cardo, 2000).
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